As belezas dos nossos sonhos, por Sara Rau Arquitetura

Unir tudo que necessitamos e amamos em um único espaço é, sem dúvidas, um desafio presente nos nossos sonhos. A partir do primeiro contato com o escritório, já há muito tempo pretendido pelo casal, os sonhos passam a se tornar realidade.

Quando adormecemos à noite, podemos sonhar com coisas comoventes, sublimes, luminosas e transcendentes. Seja o que for que venha no visitar nos nossos sonhos, certamente nos desperta para algo do mundo externo. Quando despertos, sonhamos com coisas mais tangíveis, que desejamos que se concretizem em nossas vidas. A arquiteta Sara Rau, do escritório de arquitetura que leva seu nome, sabe bem disso.

Foi inspirada por tornar esse mundo dos sonhos tangíveis real, que a profissional projetou esta residência para um jovem casal, na faixa dos 30 anos. Iniciando a vida a dois, eles vivem juntos em um apartamento pequeno, de 42m², extremamente funcional.

Foto: Rudi Razador

O apartamento todo é comandado pela Alexa. Envolvidos com tecnologia, os clientes sonhavam com um ambiente confortável, iluminado, que ofertasse ergonomia nas muitas horas que passariam em home office. Assim, Sara Rau e equipe executam um espaço sóbrio e marcado pela união da identidade do escritório e do casal.

Os quadrinhos, colocados estrategicamente na parede, são as logos de aplicativos desenvolvidos pela empresa dos moradores, objetos de muito valor afetivo para eles.

Foto: Rudi Razador

Unir tudo que necessitamos e amamos em um único espaço é, sem dúvidas, um desafio presente nos nossos sonhos. A partir do primeiro contato com o escritório, já há muito tempo pretendido pelo casal, os sonhos passam a se tornar realidade.

O espaço para trabalho é integrado ao home. A madeira possibilita um toque de aconchego e todos os aparatos em volta, como a iluminação, ventilação e isolamento acústico, permitem um ambiente climatizado e voltado para o viver e para o trabalho.

O escritório é instigado a fazer um pequeno espaço comportar a dinâmica a dois dos moradores. Assim, a identidade predominante na estética é a funcionalidade, traços de todo projeto contemporâneo.

Foto: Rudi Razador

Na cozinha, todos os espaços possíveis são aproveitados. Uma combinação entre marcenaria e marmoraria dá ao espaço uma estética moderna. À essa proposta utilitária foram adicionadas geladeira com cervejeira, torneira na pia e também na ilha da cozinha, triturador no ralo da pia, prateleira móvel para acomodar cafeteira com moedor de grãos – são viciados em café.

Ao living, uma adega foi incluída como parte do projeto, pensada para os momentos em que os dois desejassem curtir a companhia um do outro.

No jantar, o conforto continua sendo prioridade. Bancada integrada à pia possibilita dinâmica e um excelente aproveitamento do espaço. Cadeiras estofadas agregam textura ao mobiliário completamente inovado pelo projeto.

Seguindo a dinâmica funcional, o banheiro é dividido pelo casal de forma a aproveitar e integrar o espaço. Os espelhos permitem a sensação de profundidade, enquanto o piso traz frescor e homogeneidade.

Para a arquiteta e sua equipe, pensar a dinâmica da vida do casal inclui adentrar a dinâmica cotidiana deles e o que necessitam nesses espaços. Assim, em uma tentativa de desassociar o home office dos momentos de descanso se torna uma preocupação.

Dessa forma, a varanda se torna um excelente espaço para relaxar. Com vista para a cidade, em um ponto próximo da praia, a brisa do mar pode ser sentida através de uma grande abertura, enquanto o casal descansa na cama da varanda.

Enquanto outros bons momentos de relaxamento podem ser aproveitados no quarto. Onde o casal encontra uma cama com cabeceira em couro, completamente dispostas dentro da paleta predominantemente cinza. Luz projetada e também controlada pela Alexa dá ainda mais comodidade para quem deseja longos momentos de repouso.

As criações e edições realizadas pela Supernova Editora
se enquadram na Lei nº 9.610/98 (Lei sobre direitos autorais),
portanto, possuem proteção contra plágios e cópias.
Assim é vedado ao terceiro a reprodução de obra sem prévia autorização,
sendo que a sua utilização sem a concessão enseja reparação civil.