Primavera tropical: flores, cores, ginga & poesia
Em setembro, o hemisfério sul inicia seu período primaveril. É chegada a hora de ir à feira para aproveitar as frutas da estação, como abacaxi, ameixa, jabuticaba e manga, tirar as roupas leves do armário e preparar a casa para os dias mais quentes e um pouco mais longos — começando pelas portas e janelas abertas para deixar a luz do sol entrar.

Este mês, tons sóbrios, tecidos pesados e lareiras que aqueceram os dias frios do inverno saem de cena para dar lugar aos elementos típicos da primavera. A leveza de fios suaves, a vivacidade das cores e o frescor dos vasos de flores sazonais são apenas alguns dos itens que invadem os ambientes — agora, mais iluminados a medida que o sol ganha força e os dias passam a ficar cada vez mais longos.
Nos países do hemisfério norte, este momento é marcado pela spring cleaning (em português, limpeza de primavera), um dia dedicado a organizar a casa para a nova estação. Na América Latina, a tropicalidade faz parte da cultura, por isso, não poderia ficar de fora da estética primaveril. O equinócio, que ocorre pouco antes ou no próprio dia 23 de setembro, não costuma ter diferenças bruscas de temperatura, mas começa a dar um gostinho dos dias ensolarados que estão prestes a chegar, quando as ruas ficam mais floridas e os looks mais despojados.

Com o aumento gradual da temperatura, os passeios ao ar livre se tornam mais constantes. É na área externa que vive um elemento que tem tudo a ver com a estação: a vegetação, que ganha um charme a mais com o desabrochar das flores. Para a arquiteta e paisagista Ana Trevisan, uma das primeiras ações na hora de criar uma composição é observar a incidência do sol, aspecto determinante para a escolha das espécies mais adequadas. No espaço assinado pela profissional, as cores coral e verde deram “match”, um clássico da paleta tropical.

A verdade é o que os millennials amam explorar essa estética durante todo o ano, valorizando composições maximalistas. Mas essa tendência é algo que vai além da sazonalidade, assim como ultrapassa gerações. “Lembro que na casa da nossa avó havia várias plantas, e agora temos muitas novamente. Essa geração busca reconexão, consumo consciente, reciclagem. São engajados com as causas do planeta”, acredita Ana.

A generosa área de 80 metros quadrados e a ambientação de estar transformam esta cozinha assinada por Anna Malta e Andréa Duarte em uma máquina do tempo para uma época onde a calmaria era palavra de ordem.

A decoração mistura recursos tecnológicos atuais com a beleza dos elementos arquitetônicos originais da construção, como os azulejos portugueses e o piso.


Suco de frutas sazonais nas mãos, roupas leves e a luz do sol refletindo as nuances das flores. Discreta, uma brisa passa para equilibrar a temperatura da meia-estação. Esse cenário ao ar livre é a cara da primavera. Para garantir conforto em um espaço como esse, que se torna cativo à medida que o termômetro fica mais ameno, nada como um lounge externo com peças de design enérgicas, com formas e cores tropicais, como a coleção Latina, assinada por designers renomados, que levam a ginga de suas culturas para todo o mundo: o colombiano César Giraldo e o mexicano Sami Hayek.


Deixar a casa com uma atmosfera primaveril e tropical é transformar os ambientes em sinônimo de leveza, reforçando a delicadeza da estação e o repertório cultural do país. Além de abusar da beleza orgânica das frutas sazonais que nutrem, adoçam o paladar e levam vivacidade à paleta de cores, a ideia é apostar em mantas leves, que aqueçam na medida, de acordo com a meia-estação, assim como padronagens botânicas e florais em almofadas, roupas de cama e outros itens do décor.

A primavera pode durar apenas três meses, mas o alto astral que ela proporciona é desejado durante todo o ano em projetos de interiores, de acordo com a designer Michele Aline de Souza Herkenhoff e a analista de produto Laís Adriana Nicoletti, da Karsten: “Os desenhos tropicais botânicos estão sempre presentes nas pesquisas de tendência e são bem aceitos”. As estampas e cores da linha Acquablock ditam a essência tropical com formas e cores que retratam o DNA brasileiro.


“Primavera é tempo de delicadeza, fragilidade e prosperidade. Nos proporciona a cada ano um momento de renovar, desabrochar, um novo período de luz e vida”, acredita a arquiteta Geruzza Archer. Às véspera do equinócio, a profissional sugere remover tapetes pesados e adicionar modelos leves, que cubram menos a superfície, possibilitando sentir a temperatura do chão e trocar energias com a terra. “Essa tapeçaria ficará mais agradável ao clima se for de fibras naturais, como palha, ratan e junco”, compartilha. Para a paleta de cores, Geruzza investe em matizes que vão ao encontro dos cenários da natureza, como jardins, florestas e mar, assim como ervas aromáticas que deixam a casa perfumada e a comida saborosa.

No clima de renovação de acessórios que remetem à estação, as arquitetas Jennifer Ryberg e Maria Candelária Ryberg, do escritório Ryberg Arquitetura, incluem cores suaves e claras, como branco e nude, dialogando com tons mais vibrantes, como amarelo, lilás ou azul marinho: “Estampas com folhagens, flores ou frutas também trazem vida ao ambiente, sejam coloridas ou tom sobre tom. Apostem em tecidos leves e translúcidos e em arranjos de flores nas suas mais diversas cores, que são sempre bem-vindos”.

Para Jean de Just, do escritório JdJ Arquitetura & Design de Interiores, a estética primaveril é sobre frescor, cores, plantas e flores. “Tenho na minha casa dois tipos de almofadas para a sala, que eu alterno duas vezes ao ano, na primavera e no outono”, compartilha.

No terraço criado para um casal jovem em busca de tropicalidade com um toque francês, Jean elegeu a parede de azulejos, um tapete da Galeria Hathi, estante de palha e uma estrutura metálica com os bambus para conferir ao espaço uma atmosfera de férias sob uma sombra agradável.


Para a designer de interiores Jessica Maylara, esta época do ano em que o clima se transforma completamente é simbolizada na decoração por elementos como frescor, flores, raios de sol e muitas cores, que prometem dias mais ensolarados e agradáveis. “A ideia é investir em itens de decoração como velas, quadros, almofadas, mantas e vasos de flores. Essas opções trazem leveza, tranquilidade e beleza aos ambientes da casa”, sugere.

Os arquitetos Michelle Wilkinson, Cadé Marino e Thiago Morsch, do escritório Up3 Arquitetura, conceberam esta casa com a ideia de promover experiências. “Durante a pandemia, a necessidade do homem se conectar com a natureza ficou cada vez mais evidente e isso vem sendo refletido também na decoração através do uso de materiais e elementos naturais”, conta o time.

Colaborando com a inspiração para o projeto e acompanhando essa tendência mundial, a casa propõe máxima integração dos ambientes internos com o entorno, além de uma volta ao essencial através da valorização de elementos in natura: “Assim como na arquitetura, também na nossa decoração aparecem pedra, argila, madeira, algodão, água, elementos de fogo e fibra natural, em espaços abertos, fluidos, versáteis e multifuncionais, além da vegetação interna”.

O espaço conta ainda com peças assinadas, como a cadeira Gravatá, de Guilherme Wentz, e itens de autoria do próprio escritório, como a mesa de jantar e o sofá.

Inspiração não falta no clima primaveril. Não à toa, ele é tema central ou pano de fundo de inúmeros filmes, músicas, livros e obras de artes que enaltecem cada nuance de espécies como gérbera, tulipa, hibisco, jacinto, jasmim, orquídea, hortênsia e o clássico girassol, flores que se abrem para os raios solares equilibrados da meia-estação.

E há espaço para composições tão delicadas quanto uma pétala nesse período, como explica a designer de interiores Claudia Bezerra, do escritório Objeto 22. “Gosto de manter texturas mais leves e suaves para que as cores da primavera sejam enaltecidas e tragam frescor e elegância para o ambiente”, conta.

Dos pratos às almofadas, as frutas da estação são um must na decoração primaveril. No clima tropical, a doçura de espécies como acerola, amora, banana, caju, cupuaçu, maracujá e pêssego fica mais evidente, assim como suas cores. Por isso, as ilustrações inspiradas na riquíssima biodiversidade é bem-vinda em tecidos que compõem diferentes elementos do décor.

A primavera faz com que os sentidos despertem. Para os arquitetos Ilton Rafael Dias e Daubigny Tolentino, do Curvo Arquitetos, essas novas sensações podem ser exploradas dentro de casa com iluminação e ventilação naturais abundantes, cores pouco saturadas, mas alegres, tecidos fluidos, texturas de toques mais frios e rugosos, como o linho e o sisal, além de vegetação natural e aromas frescos capazes de remeter à leveza da estação.

Sempre em alta, as padronagens botânicas e florais criam uma conexão com a natureza, uma ligação necessária em meio a rotinas atribuladas e tecnologias massivas. No design têxtil, é padrão apostar em desenhos que remetem a elementos in natura, como papéis de parede, roupas de cama, almofadas e móveis, como a Poème Collection, da Quaker.


A linha combina texturas em tons neutros e multicoloridos, bouclés, padrões geométricos elaborados e que vão ao encontro da natureza, como folhagens e frutas, que representam o melhor da primavera e da tropicalidade brasileira.

Com a chegada da estação mais florida e colorida, aumenta a vontade de trazer esse ar cheio de vida para dentro de casa. “Primavera é sinônimo de flores na decoração”, avaliam a arquiteta Bruna Caroline Maas e a designer de interiores Taci Spézia, do Solê Arquitetura & Interiores. Mas o duo acredita que nem só de flores se faz uma decoração “a la primavera”: “Podemos investir em itens temáticos como quadros, objetos de decoração, papéis de parede, painéis decorativos e aromatizantes. Substituir as capas das almofadas por modelos coloridos, com estampas de plantas e muito verde”. A cor é, inclusive, uma alternativa super em alta para quem não curte padronagens maximalistas.

Como uma ode aos momentos primaveris sob a luz do sol, o designer Sami Hayekele, conhecido pelo estilo vibrante e minimalista, se inspirou no estado mexicano onde nasceu, Veracruz, para desenvolver peças do mobiliário em parceria com a Tidelli. “Nasci na cidade de Coatzacoalcos, em Veracruz. Dei esse nome porque encontrei muitas semelhanças entre o jeito que cresci e a cultura que me envolveu com a cultura e o modo de vida do Brasil”, explica.

“É sempre sobre receptividade e liberdade de uso”, diz o artista mexicano. “A linha remete à beleza de ter a medida adequada de estrutura e disciplina, mas também uma quantidade forte de entusiasmo, liberdade, curiosidade. Basicamente, é isso que eu quero. Essa é a história que quero contar por meio desse produto”.

Depois de meses de frio, a primavera traz o alto astral e o colorido característicos dessa época do ano. “Nós sentimos o desejo de enfeitar nossas casas e abraçar a energia dessa estação”, revelam a arquiteta Cristiana Salai e a designer de interiores Milene Rauch, do Neohaus Arquitetura + Interiores. A dica da dupla para trazer esse clima para o lar é combinar cores que existem juntas na natureza: azul, verde, amarelo e rosa são alguns dos tons básicos, que fazem referência aos campos floridos e enchem o ambiente de boas energias. “Para tecidos e texturas, prefira a leveza de peças com materiais naturais, como o algodão e o linho. Já as estampas florais, folhagens, borboletas e um mix de cores alegres entram em cena para deixar tudo mais interessante”, completam.

Os arquitetos Cynthia e Raphael Pedrosa, mãe e filho que compartilham sociedade no escritório Pedrosa Arquitetura, tiraram partido da imponente arquitetura existente no projeto para este ambiente social. A sala foi somada ao jardim secular para criar uma varanda intimista e convidativa.

“Desenhamos e mandamos confeccionar a maioria dos móveis e complementos, como os sofás com detalhes em fibra natural, a mesa de centro em espelho bisotado e alumínio forjado, as luminárias de piso e os cortinados”, explicam.


“O uso de flores da estação e outros elementos naturais ganham nosso coração na hora de decorar os ambientes”, contam Aline Orsi Angeli e Kamila Sgrott, do Glanz Interiores. É nesse período que acontece a floração das plantas, que colorem os caminhos. “O cheiro das flores e o canto dos animais fazem com que essa estação seja cheia de alegria, sensações e movimento. E isso não pode ficar de fora do décor de nossos clientes, pois, mesmo em outros períodos, esses sentidos têm que estar presentes no dia a dia”, acredita o duo.

A história do arquiteto e artista visual Daniel Romanelli com os felinos é antiga. Pai de três gatos — Frida, Fejão e Caju —, o criador multifacetado é conhecido pelas ilustrações que brincam com a personalidade desses animais em suas obras. Inspirado na primavera, Daniel deu vida à coleção de almofadas que unem o charme dos bigodudos com o frescor das frutas da estação.

“O processo criativo é sempre muito gostoso. Pensei nos gatos interagindo com as frutas, dormindo nos pedaços cortados e coloridos, com uma atmosfera lúdica do animal. Com sono, fazendo malabarismos, saboreando as espécies — há sempre uma história por trás das ilustrações”, conta. “Eu olho para os meus pets e penso em como seriam essas cenas”

As combinações foram feitas a partir das cores das frutas, evidenciando tons vivos de verde, vermelho, amarelo, laranja e azul, que marcam a estética primaveril e tropical. Melancias, cerejas, abacaxis, laranjas e maçãs aparecem junto aos bichanos nas criações lançadas pela Hávia.


Com tantos elementos vibrantes, o equilíbrio entra como ponto-chave em composições primaveris e tropicais. Na ambientação feita com peças da coleção Mademoiselle, da Spengler, o fundo com tons marcados pela suavidade é composto com um sofá cinza claro, manta em rosa pastel e almofadas que remetem à padronagem do tecido em evidência.

Assim, os ares da estação permeiam o ambiente com sutileza, garantindo a harmonia visual da proposta.

“Na primavera, vale ousar mais em mais coloridos e felizes para evidenciá-los na cor de paredes, almofadas, tapetes, cortinas e roupas de cama”, afirma a arquiteta Juliana Rosa Moschetta. Para a profissional, o segredo é investir grandes arranjos de flores: “Tudo isso se junta para alegrar e destacar ainda mais o ambiente”.



O arquiteto José Antonio Giuliari e o designer de interiores Edson Santos Pereira, do Studio2 Arch&Design, buscam materiais naturais como o linho e a palha — elementos que representam a natureza. A conexão com o exterior deve passar, também, pelo décor. “Por ser uma estação com climas agradáveis, as casas se abrem mais para o exterior, trazendo o ar livre para dentro das residências”, explicam. Por isso, a escolha deve ser por cores mais vibrantes e misturas de estampas, como florais, lisos e geométricos, buscando aconchego dentro das texturas de materiais naturais.

Uma viagem às inenarráveis cores de Medellín marcam a linha que leva o nome da cidade, com design assinado pelo colombiano César Giraldo para a Tidelli. As origens latino-americanas se mostram no uso dos materiais, nas cores e nas formas orgânicas nas peças de mobiliário outdoor, refletindo a tropicalidade do autor.

Para Giraldo, voltar ao Brasil depois de dois anos e ver a estética dos móveis produzidos foi como presenciar o nascimento de um filho. “A coleção é uma celebração e sei que com ela conseguirei mostrar de onde vim”.

“Comece pelos arranjos de flores naturais e invista em um bom aroma de ambientes com notas de lavanda, limão ou alecrim, criando assim uma atmosfera de frescor em casa”, indica o designer de interiores Jean Agustini. Para ele, a harmonização de tons terrosos e estampas florais é uma opção certeira, assim como papéis de paredes com folhagens verdes e tapetes de sisal.

O espaço comercial com jeito de casa assinado pela arquiteta Ana Cano Milman repagina a maneira que os espaços que habitamos são vistos. A profissional traz uma reflexão sobre os locais em que a família possa comungar de momentos alegres. O ambiente reúne sala de estar, jantar e uma varanda gourmet, onde o olhar contemporâneo de Ana evidencia algumas tendências da arquitetura.

Com painéis em madeira e nichos iluminados, bancos, poltronas e tapetes em tons de azul e verde menta, a exuberância da natureza brasileira ganha destaque em cada detalhe — especialmente na varanda gourmet, onde um pergolado dá o tom do décor. A área gourmet é cercada por vegetação: dracena, jiboia, comigo-ninguém-pode e tantas outras espécies da flora trazem o verde e mais tons para o projeto. No interior da varanda, uma árvore cria uma conexão direta com a natureza, uma simbiose perfeita entre arquitetura e meio ambiente.

Novos ares, novas energias. O ritmo primaveril é diferente. Com ele, chega o desejo de mudar, florescer e viver novas experiências. A designer de interiores Joziane Pavinato, do Estúdio Criativo Arquitetura e Interiores, acredita que a conexão com a natureza e a luz do sol em casa melhoram a energia e o humor de quem a habita. “A dica é explorar cores alegres em tecidos, almofadas, xales e tapetes, onde é possível mudar a cada estação, se desejar, assim como estampas florais com cores sólidas, escolhendo as cores e as texturas certas para evitar que fique over”, sugere Joziane.

O ritual de preparação da casa para a chegada da nova estação passa também pelos detalhes. Para a designer de interiores Fabiane Tavares, do escritório Studio F, substituir as fotos dos porta-retratos por registros novos e arrumar os armários, beneficiando os itens que terão utilidade no período, são atitudes fundamentais para curtir ao máximo a energia de renovação que a primavera traz.

Em meio à vibração singular da capital carioca, a arquiteta Cristiana Mascarenhas e a designer de interiores Mariana Mascarenhas criaram uma ambientação que explora um grande mix de peças, texturas e cores para a concepção de uma sala de bilhar. Nas superfícies, tecidos, cordas, espelho e metal; nos móveis, peças com fibra natural e de madeira reciclada. Uma kokedama gigante completa o ambiente numa referência à tendência urban jungle, que conecta o lado interno com a beleza natural das plantas.

A inspiração foi a própria luz do local, que entrava por duas grandes janelas e inundava a sala e seu pé-direito. “Uma luz lindíssima, abundante e generosa em todas as horas do dia que banhava suavemente o espaço, filtrada pelas árvores do jardim”, conta o duo.

“A primavera é uma das estações mais coloridas do ano. Traz frescor e a possibilidade de usar cores vibrantes, seja em acessórios, roupas e até mesmo para a decoração da casa”, afirma o arquiteto Rodrigo Volles, do escritório Volles Arquitetura. O profissional indica a composição primaveril com tecidos leves e naturais, como o linho e a seda, em vivas, estampas florais, folhas e até mesmo geométricas, assim como aromas cítricos e relaxantes.



A estação mais bonita do ano. É assim que a arquiteta Emanuele Schmitt, da Casa D Arquitetura, define a primavera. Para a profissional, a arquitetura pode contribuir imensamente para alcançar a atmosfera perfeita no período. “Quanto às cores, aposto nas naturais, assim como nas texturas, trazendo a sensação de conforto e acolhimento”.
